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Sou uma professora de Língua Portuguesa apaixonada pela profissão, que me realizo todos os dias nas minhas salas de aula, na troca de experiências com meus alunos. ENSINAR PRA MIM É VIVER UMA GRANDE PAIXÃO!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Que revólver é esse?

Por Jhônatas - 9° ano B

Certa vez, chegou na antiga Sambra, depósito de cereais em Picuí, um caminhão carregado com sacas de feijão. Cada saca pesava 60kg. O motorista contratou um chapeado para ajudá-lo a descarregar o caminhão. Chapeado é como se chama o cabeceiro que usa uma meia bola de couro na cabeça para facilitar mais o trabalho de carregar coisas pesadas.
Combinado o serviço, o pagamento, o chapeado tomou seu lugar no chão perto da carroceria do caminhão e o motorista subiu para colocar as sacas na cabeça do chapeado. Quando o motorista jogou a primeira saca, mais ou menos a um palmo de altura da cabeça do chapeado, entortou-lhe o pescoço, assim... quase quebrando-o.
Chateado, o chapeado olhou pra cima assim com uns “boticos” de olho e disse:
– Tu é doido, macho? Quer quebrar meu pescoço?
– E tu – respondeu o motorista – num é homem não?
– Sou homem de dar um tiro em você!
–É nada! – e deu de ombros.
O chapeado correu em casa, pegou um revólver 22 todo enferrujado, assim amarrado com arame e voltou à Sambra. Assim que chegou, foi logo avistando o rival em cima do caminhão. Resolvido, apontou o revólver para o cara e desafiou:
– Agora desça desse caminhão para morrer!
– E que revólver é esse seu que não chega aqui em cima? E serei eu que tenho que descer daqui para você atirar em mim? Ora, se enxergue!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

As partes de um artigo de opinião

O artigo de opinião é um texto argumentativo, isto é, opinativo, cujo objetivo central é apresentar um problema de interesse da comunidade, discuti-lo e apontar soluções. Geralmente, o artigo de opinião é publicado em jornais e revistas de grande circulação, por isso seu público alvo é amplo.
O artigo de opinião deve apresentar uma linguagem simples (já que se dirige a um público amplo), mas formal. O articulador (é como se chamam as pessoas que escrevem artigos de opinião) deve ser claro e objetivo ao colocar suas opiniões.
Partes de um artigo de opinião
1. TÍTULO: anuncia o assunto e deve resumir a idéia básica a ser comunicada no artigo. Deve ser criativo.
2. OLHO: aparece em destaque, logo após o título. Deve fazer o leitor ter vontade de ler o texto todo. Pode apresentar o problema que será abordado e antecipar a solução que vai ser apontada. Os dois juntos formam uma espécie de resumo do texto, despertando o interesse do leitor.
3. INTRODUÇÃO: apresentação detalhada do assunto abordado. Existem várias possibilidades de introduzir o artigo (uma citação de comentário polêmico, uma frase de alguém importante na área, um questionamento, um trecho de reportagem ou ainda pode-se começar apresentando diretamente o assunto)
4. CORPO: é o desenvolvimento do texto. Deve conter a exemplificação para o problema que está sendo debatido. Apresentar exemplos, situações é muito importante pra dar veracidade ao artigo e conferir maior credibilidade ao problema evidenciado no texto.
5. CONCLUSÃO:deve apontar soluções para os questionamentos apontados no primeiro parágrafo.

sábado, 26 de junho de 2010

Eclipse Lunar

Escola Estadual Professor Lordão
Aluna: Cinthia Dieska n° 07 Série: 3° "C"
Tema: Eclipse
Gênero: Crônica

Eclipse Lunar

O que será que encanta mais no eclipse lunar?
Será o simples fato de provocar tantas emoções, de tocar no mais profundo sentimento do ser humano, ou a vontade de descobrir o que está por trás de tal fenômeno?
Um eclipse me encanta pela simples forma que ele consegue centrar meu olhar, pela simples maneira de me envolver, pelo poder que ele tem de transformar dia em noite, e noite em dia, me encanta por ser o um dos mais belos fenômenos conhecidos até hoje.
Encanta-me mais ainda por ser uma coisa divina, por procurar e nunca encontrar nele nenhum defeito, por provocar uma das sensações mais inexplicáveis em nosso ser, porque ele se faz especial pelo simples fato de ser um eclipse.
Um simples encontro do sol com a lua que provoca tais emoções muitas das vezes desconhecidas pelo ser humano.
E infelizmente depois de alguns minutos de êxtase, ele se vai, e aqui ficamos na expectativa de que ele venha mais uma vez enchendo-nos de prazer e comoção, esperando pra mais uma vez poder sentir tudo de novo...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Homenagem às mães (Lucas André)

Acorda, menino
Hoje é domingo
Domingo de ouro
Para fazer um coro
A mesada tá vazia
Faz coreografia
Que cantor é?
Capilé
A festa vai ser boa
Não tô à toa !



É festa! Vamos agitar!
E o dia das mães
Vamos comemorar
Sempre lembre
Nunca esqueça
Para você estar aqui
Sua mãe enfrentou dureza.
Ela é símbolo de coragem
E não foi para ter vantagem



Para defender seus filhos
Ela é bem radical
Um amor como esse
Não tem igual
Ela é símbolo de paz
Nos ama demais
É símbolo de sinceridade,
Justiça e lealdade
Nos faz sempre o bem
Nos ama como ninguém
Seu símbolo é o cravo branco
Seu reinado é franco

domingo, 25 de abril de 2010

Desfile Cívico - 2009

Desfile Cívico de & de setembro de 2009
Tema: Ariano Suassuna
Obra apresentada por esse pelotão: Um casamento suspeitoso
Faixa que abre a representação dos personagens na obra

Quase - Luís Fernando Veríssimo

Ainda pior que a convicção do não
e a incerteza do talvez
é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda,
que me entristece,
que me mata
trazendo tudo que poderia ter sido
e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades
que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo,
nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes,
o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos,
na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos “bom dia",
quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima,
o amor enlouquece,
o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos
para decidir entre a alegria e a dor,
sentir o nada,
mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados
e o arco-íris em tons de cinza.

Não é que fé mova montanhas,
nem que todas as estrelas estejam ao alcance;
para as coisas que não podem ser mudadas
resta-nos somente paciência.
Porém, preferir a derrota prévia
à dúvida da vitória
é desperdiçar a oportunidade de merecer.

O nada não ilumina,
não inspira,
não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio
que cada um traz dentro de si.

Pros erros há perdão;
pros fracassos, chance;
pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta
cercar um coração vazio
ou economizar alma.
Um romance cujo fim
é instantâneo ou indolor
não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotina acomode,
que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando,
vivendo que esperando

porque,
embora quem quase morreu esteja vivo,
quem quase vive já morreu.”

segunda-feira, 15 de março de 2010

SOBRE A CRÔNICA

A palavra crônica é derivada do latim Chronica e do grego Khrónos (tempo), e significado principal que acompanha esse tipo de texto é exatamente o conceito de tempo. A crônica é o relato de um ou mais acontecimentos em um determinado tempo. A quantidade de personagens é reduzida, podendo inclusive não haver personagens.
É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas. Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado.
Um dos segredos de uma boa crônica é a ótica com que se observam os detalhes, é através disso que vários cronistas podem fazer um texto falando do mesmo fato ou assunto, mas de forma individual e original, pois cada um observa de um ângulo diferente e destaca aspectos diferentes.
Quando a crônica surgiu era um relato de acontecimentos históricos, que eram registrados por ordem cronológica. Podia usar uma visão mais geral ou mais particular, assim como podia destacar fatos mais relevantes ou secundários. A partir de Fernão Lopes, no século XVI, é que a crônica começou a tomar uma perspectiva individual ou interpretativa.
A crônica de teor crítico surgiu junto com a imprensa periódica (folhetins e jornais), no século XIX. Começou com um pequeno texto de abertura que falava de maneira bem geral dos acontecimentos do dia. Depois passou a assumir uma coluna nos folhetins (coluna da primeira página do periódico) e por fim adentrou de vez ao Jornalismo e à Literatura.
A característica mais relevante de uma crônica é o objetivo com que ela é escrita. Seu eixo temático é sempre em torno de uma realidade social, política ou cultural. Essa mesma realidade é avaliada pelo autor da crônica e uma opinião é gerada, quase sempre com um tom de protesto ou de argumentação. Esse tipo de crônica pode ser simplesmente argumentativa, e dispensar o uso da narração. É possível que percam-se assim, elementos típicos do gênero como personagens, tempo, espaço.
Sendo assim podemos identificar duas maneiras de se produzir uma crônica: a primeira é a narrativa, que como já foi dito, conta um fato do cotidiano, utilizando-se de personagens, enredo, espaço, tempo, etc. A outra maneira é a crônica dos textos jornalísticos, é uma forma mais moderna do gênero, e ao contrário da outra não narra e sim disserta, defende ou mostra um ponto de vista diferente do que a maioria enxerga.
As semelhanças entre as duas são justamente o caráter social crítico, abordando sempre uma maneira de enxergar a realidade, e o tom humorístico, irônico ou até mesmo sarcástico. Podem se utilizar, para esse objetivo, de “personagens tipo”, da sociedade que criticam.
Não se pode confundir a crônica com outros gêneros como o conto ou a fábula, estes têm características individuais que os diferenciam daquela.
A crônica conta um fato comum do dia a dia, relatam o cotidiano da vida real das pessoas, enquanto o conto e a fábula contam fatos inusitados ou até fantásticos. Ou seja, distantes da realidade.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%B4nica_argumentativa

CRÔNICA: UM GÊNERO LITERÁRIO

A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar"1, isto é, uma narração de episódios históricos. Era a chamada "crônica histórica" (como a medieval). Essa relação de tempo e memória está relacionada com a própria origem grega da palavra, Chronos, que significa tempo. Portanto, a crônica, desde sua origem, é um "relato em permanente relação com o tempo, de onde tira, como memória escrita, sua matéria principal, o que fica do vivido"2.
A crônica se afastou da História com o avanço da imprensa e do jornal. Tornou-se "Folhetim". João Roberto Faria no prefácio de Crônicas Escolhidas de José de Alencar nos explica:
"Naqueles tempos, a crônica chamava-se folhetim e não tinha as características que tem hoje. Era um texto mais longo, publicado geralmente aos domingos no rodapé da primeira página do jornal, e seu primeiro objetivo era comentar e passar em revista os principais fatos da semana, fossem eles alegres ou tristes, sérios ou banais, econômicos ou políticos, sociais ou culturais. O resultado, para dar um exemplo, é que num único folhetim podiam estar, lado a lado, notícias sobre a guerra da Criméia, uma apreciação do espetáculo lírico que acabara de estrear, críticas às especulações na Bolsa e a descrição de um baile no Cassino."3
O folhetim fazia parte da estrutura dos jornais, era informativa e crítica. Aos poucos foi se afastando e se constituindo como gênero literário: a linguagem se tornou mais leve, mas com uma elaboração interna complexa, carregando a força da poesia e do humor.
Ainda hoje há a relação da crônica e o jornalismo. Os jornais ainda publicam crônicas diariamente, mas seu aspecto literário já é indiscutível. O próprio fato de conviver com o efêmero propicia uma comunicação que deve ser reveladora, sensível, insinuante e despretenciosa como só a literatura pode ser. É "uma forma de conhecimento de meandros sutis de nossa realidade e de nossa história..."2.
No Brasil, a crônica se consolidou por volta de 1930 e atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa literatura graças aos excelentes escritores que resolveram se dedicar exclusivamente a ela, como Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo, além dos grandes autores brasileiros, como Machado de Assis, José de Alencar e Carlos Drummond de Andrade, que também resolveram dedicar seus talentos a esse gênero. Tudo isso fez com que a crônica se desenvolvesse no Brasil de forma extremamente significativa.
Na crônica, "Tudo é vida, tudo é motivo de experiência e reflexão, ou simplesmente de divertimento, de esquecimento momentâneo de nós mesmos a troco do sonho ou da piada que nos transporta ao mundo da imaginaçãp. Para voltarmos mais maduros à vida..."4.

CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA

As características abaixo foram citadas por vários autores que tentaram entender a crônica enquanto estilo literário:
• Ligada à vida cotidiana;
• Narrativa informal, familiar, intimista;
• Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial;
• Sensibilidade no contato com a realidade;
• Síntese;
• Uso do fato como meio ou pretexto para o artista exercer seu estilo e criatividade;
• Dose de lirismo;
• Natureza ensaística;
• Leveza;
• Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada;
• Uso do humor;
• Brevidade;
• É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.
Valéria de Oliveira Alves

Como escrever um bom artigo de opinião

Escrever um bom artigo é bem mais fácil do que a maioria das pessoas pensa. No meu caso, português foi sempre a minha pior matéria. Meu professor de português, o velho Sales, deve estar se revirando na cova. Ele que dizia que eu jamais seria lido por alguém. Portanto, se você sente que nunca poderá escrever, não desanime, eu sentia a mesma coisa na sua idade.
Escrever bem pode ser um dom para poetas e literatos, mas a maioria de nós está apta para escrever um simples artigo, um resumo, uma redação tosca das próprias idéias, sem mexer com literatura nem com grandes emoções humanas.
O segredo de um bom artigo não é talento, mas dedicação, persistência e manter-se ligado a algumas regras simples. Cada colunista tem os seus padrões. Eu vou detalhar alguns dos meus e espero que sejam úteis para você também.
1. Eu sempre escrevo tendo uma nítida imagem da pessoa para quem eu estou escrevendo. Na maioria dos meus artigos para a Veja, por exemplo, eu normalmente imagino alguém com 16 anos de idade ou um pai de família. Alguns escritores e jornalistas escrevem pensando nos seus chefes, outros escrevem pensando num outro colunista que querem superar, alguns escrevem sem pensar em alguém especificamente.
A maioria escreve pensando em todo mundo, querendo explicar tudo a todos ao mesmo tempo, algo na minha opinião meio impossível. Ter uma imagem do leitor ajuda a lembrar que não dá para escrever para todos no mesmo artigo. Você vai ter que escolher o seu público alvo de cada vez, e escrever quantos artigos forem necessários para convencer todos os grupos.
O mundo está emburrecendo porque a TV em massa e os grandes jornais não conseguem mais explicar quase nada, justamente porque escrevem para todo mundo ao mesmo tempo. E aí, nenhum das centenas de grupos que compõem a sociedade brasileira entende direito o que está acontecendo no país, ou o que está sendo proposto pelo articulista. Os poucos que entendem não saem plenamente ou suficientemente convencidos para mudar alguma coisa.
2. Há muitos escritores que escrevem para afagar os seus próprios egos e mostrar para o público quão inteligentes são. Se você for jovem, você é presa fácil para este estilo, porque todo jovem quer se incluir na sociedade. Mas não o faça pela erudição, que é sempre conhecimento de segunda mão. Escreva as suas experiências únicas, as suas pesquisas bem sucedidas, ou os erros que já cometeu.
Querer se mostrar é sempre uma tentação, nem eu consigo resistir de vez em quando de citar um Rousseau ou Karl Marx. Mas, tendo uma nítida imagem para quem você está escrevendo, ajuda a manter o bom senso e a humildade. Querer se exibir nem fica bem.
Resumindo, não caia nessa tentação, leitores odeiam ser chamados de burros. Leitores querem sair da leitura mais inteligentes do que antes, querem entender o que você quis dizer. Seu objetivo será deixar o seu leitor, no final da leitura, tão informado quanto você, pelo menos na questão apresentada. Portanto, o objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova idéia, não convencer alguém da sua inteligência. Isto, o leitor irá decidir por si, dependendo de quão convincente você for.
3. Reescrevo cada artigo, em média, 40 vezes. Releio 40 vezes, seria a frase mais correta porque na maioria das vezes só mudo uma ou outra palavra, troco a ordem de um parágrafo ou elimino uma frase, processo que leva praticamente um mês. Ninguém tem coragem de cortar tudo o que tem de ser cortado numa única passada. Parece tudo tão perfeito, tudo tão essencial. Por isto, os cortes são feitos aos poucos.
Depois tem a leitura para cuidar das vírgulas, do estilo, da concordância, das palavras repetidas e assim por diante. Para nós, pobres mortais, não dá para fazer tudo de uma vez só, como os literatos. Melhor partir para a especialização, fazendo uma tarefa BEM FEITA por vez. Pensando bem, meus artigos são mais esculpidos do que escritos. Quarenta vezes talvez seja desnecessário para quem for escrever numa revista menos abrangente. Vinte das minhas releituras são devido a Veja, com seu público heterogêneo onde não posso ofender ninguém. Por exemplo, escrevi um artigo "Em terra de cego quem tem um olho é rei". É uma análise sociológica do Brasil e tive de me preocupar com quem poderia se sentir ofendido com cada frase.
O Presidente Lula, apesar do artigo não ter nada a ver com ele, poderia achar que é uma crítica pessoal? Ou um leitor achar que é uma indireta contra este governo? Devo então mudar o título ou quem lê o artigo inteiro percebe que o recado é totalmente outro? Este é o tipo de problema que eu tenho, e espero que um dia você tenha também.
O meu primeiro rascunho é escrito quando tenho uma inspiração, que ocorre a qualquer momento lendo uma idéia num livro, uma frase boba no jornal ou uma declaração infeliz de um ministro. Às vezes, eu tenho um bom título e nada mais para começar. Inspiração significa que você tem um bom início, o meio e dois bons argumentos. O fechamento vem depois.
Uma vez escrito o rascunho, ele fica de molho por algum tempo, uma semana, até um mês. O artigo tem de ficar de molho por algum tempo. Isso é muito importante. Escrever de véspera é escrever lixo na certa. Por isto, nossa imprensa vem piorando cada vez mais, e com a internet nem de véspera se escreve mais. Internet de conteúdo é uma ficção. A não ser que tenha sido escrito pelo próprio protagonista da notícia, não um intermediário.
A segunda leitura só vem uma semana ou um mês depois e é sempre uma surpresa. Tem frases que nem você mais entende, tem parágrafos ridículos, mas que pelo jeito foi você mesmo que escreveu. Tem frases ditas com ódio, que soam exageradas e infantis, coisa de adolescente frustrado com o mundo. A única solução é sair apagando. O artigo vai melhorando aos poucos com cada releitura, com o acréscimo de novas idéias, ou melhores maneiras de descrever uma idéia já escrita. Estas soluções e melhorias vão aparecendo no carro, no cinema ou na casa de um amigo. Por isto, os artigos andam comigo no meu Palm Top, para estarem sempre à disposição.
Normalmente, nas primeiras releituras tiro excessos de emoção. Para que taxar alguém de neoliberal, só para denegri-lo? Por que dar uma alfinetada extra? É abuso do seu poder, embora muitos colunistas fazem destas alfinetadas a sua razão de escrever. Vão existir neoliberais moderados entre os seus leitores e por que torná-los inimigos à toa? Vá com calma com suas afirmações preconceituosas, seu espaço não é uma tribuna de difamação.
4. Isto leva à regra mais importante de todas: você normalmente quer convencer alguém que tem uma convicção contrária à sua. Se você quer mudar o mundo você terá que começar convencendo os conservadores a mudar. Dezenas de jornalistas e colunistas desperdiçam as suas vidas e a de milhares de árvores, ao serem tão sectários e ideológicos que acabam sendo lidos somente pelos já convertidos. Não vão acabar nem mudando o bairro, somente semeando ódio e cizânia.
Quando detecto a ideologia de um jornalista eu deixo de ler a sua coluna de imediato. Afinal, quero alguém imparcial noticiando os fatos, não o militante de um partido. Se for para ler ideologia, prefiro ir direto na fonte, seja Karl Marx ou Milton Friedman. Pelo menos, eles sabiam o que estavam escrevendo.
É muito mais fácil escrever para a sua galera cativa, sabendo que você vai receber aplausos a cada "Fora Governo" e "Fora FMI". Mas resista à tentação, o mercado já está lotado deste tipo de escritor e jornalista. Economizaríamos milhares de árvores e tempo se graças a um artigo seu, o Governo ou o FMI mudassem de idéia.
5. Cada idéia tem de ser repetida duas ou mais vezes. Na primeira vez você explica de um jeito, na segunda você explica de outro. Muitas vezes, eu tento encaixar ainda uma terceira versão. Nem todo mundo entende na primeira investida, a maioria fica confusa. A segunda explicação é uma nova tentativa e serve de reforço e validação para quem já entendeu da primeira vez. Informação é redundância. Você tem que dar mais informação do que o estritamente necessário. Eu odeio aqueles mapas de sítio de amigo que se você errar uma indicação você estará perdido para sempre. Imagine uma instrução tipo: "se você passar o posto de gasolina, volte, porque você ultrapassou o nosso sítio".
Ou seja, repeti acima uma idéia mais ou menos quatro vezes, e mesmo assim muita gente ainda não vai saber o que quer dizer "redundância" e muitos nunca vão seguir este conselho. Neste mesmo exemplo acima também misturei teoria e dois exemplos práticos. Teoria é que informação para ser transmitida precisa de alguma redundância, o posto de gasolina foi um exemplo. Não sei porque tanto intelectual teórico não consegue dar a nós, pobres mortais, um único exemplo do que ele está expondo. Eu me recuso a ler intelectual que só fica na teoria, suspeito sempre que ele vive numa redoma de vidro.
6. Se você quer convencer alguém de alguma coisa, o melhor é deixá-lo chegar à conclusão sozinho, em vez de você impor a sua. Se ele chegar à mesma conclusão, você terá um aliado. Se você apresentar a sua conclusão, terá um desconfiado. Então, o segredo é colocar os dados, formular a pergunta que o leitor deve responder, dar alguns argumentos importantes, e parar por aí. Se o leitor for esperto, ele fará o passo seguinte, chegará à terrível conclusão por si só, e se sentirá um gênio.
Se você fizer todo o trabalho sozinho, o gênio será você, mas você não mudará o mundo, e perderá os aliados que quer ter. Num artigo sobre erros graves de um famoso Ministro, fiquei na dúvida se deveria sugerir que ele fosse preso e nos pagar pelo prejuízo de 20 bilhões que causou, uma acusação que poderia até gerar um processo na justiça por difamação. Por isto, deixei a última frase de fora. Mostrei o artigo a um amigo economista antes de publicá-lo, e qual não foi a minha surpresa quando ele disse indignado: "um ministro desses deveria ser preso". A última frase nem foi necessária. Portanto, não menospreze o seu leitor. Você não estará escrevendo para perfeitos idiotas e seus leitores vão achar seus artigos estimulantes. Vão achar que você os fez pensar.
7. O sétimo truque não é meu, aprendi num curso de redação. O professor exigia que escrevêssemos um texto de quatro páginas. Feita a tarefa, pedia que tudo fosse reescrito em duas páginas sem perder conteúdo. Parecia impossível, mas normalmente conseguíamos. Têm frases mais curtas, têm formas mais econômicas, tem muita lingüiça para retirar. Em dois meses aprendemos a ser mais concisos, diretos, e achar soluções mais curtas. Depois, éramos obrigados a reescrever tudo aquilo novamente em uma única página, agora sim perdendo parte do conteúdo. Protesto geral, toda frase era preciosa, não dava para tirar absolutamente nada. Mas isto nos obrigava a determinar o que de fato era essencial ao argumento, e o que não era.
Graças a esse treino, a maioria das pessoas me acha extremamente inteligente, o que lamentavelmente não sou, fui um aluno médio a vida inteira. O que o pessoal se impressiona é com a quantidade de informação relevante que consigo colocar numa única página de artigo, e isto minha gente não é inteligência, é treino.
Portanto, mãos à obra. Boa sorte e mudem o mundo com suas pesquisas e observações fundamentadas, não com seus preconceitos.
Stephen Kanitz


Fonte: http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/como_escrever_um_artigo.asp

Artigo de opinião

É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião.
É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderão surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita. Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.
O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar.
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável seguir algumas orientações. Observe:
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor.
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça uma citação de algum escritor ou alguém importante na área relativa ao tema debatido.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).
h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo é persuasivo.
Reescreva-o, se necessário.

http://www.brasilescola.com/redacao/artigo-opiniao.htm
Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

30 DICAS PARA ESCREVER BEM

NOHANA, SÓ CONSEGUI UM TEMPINHO AGORA!!

ESSES CONSELHOS EU CONSEGUI NA NET, INFELIZMENTE NÃO ME LEMBRO EM QUE SITE. MAS AMEI INCLUSIVE A FORMA DIVERTIDA DE ENSINAR E EXEMPLIFICAR AO MESMO TEMPO.

VEJA AS DICAS:

1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! ..nada de mandar esse trem...vixi..entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Lição do Bambu chinês



Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano escreveu:

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês":

Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes, não vê nada por semanas, meses ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho (que é sempre um grande projeto em nossas vidas)

E que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Tenha sempre dois hábitos:

Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!

É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Autor desconhecido

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

cruzando advérbios

ATIVIDADES DIVERTIDAS

01. Encontre 40 advérbios no diagrama abaixo e classifique-os:

sábado, 24 de outubro de 2009

Atividade do 3 ano B

EEPL Picuí, 24/10/09 Série:3ºB Professor: Jeanne Medeiros
Aluno: ____________________________________________n°_____
Atividade de Português
01. Encontre 14 nomes de obras modernistas e de seus respectivos autores no quadro a seguir:


QUALQUER DIFICULDADE PARA VER, CLIQUE NA IMAGEM QUE ELA FICARÁ MAIS NÍTIDA!



APÓS ENCONTRAR OS NOMES DOS AUTORES E OBRAS POSTE SUA RESPOSTA NO COMENTÁRIO (USANDO DO SENHA GOOGLE)


BOM TRABALHO!!



























quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Resenha sobre a obra Casa de Pensão, de Aluísio Azevedo

AZEVEDO, Aluísio Tancredo Gonçalves de. Casa de Pensão. Porto Alegre: L&P, 1999.

Aluísio de Azevedo nasceu em São Luis do Maranhão em 14 de abril de 1857. É o fundador da cadeira nº 4 da Academia Brasileira de Letras. Começou a carreira de escritor em 1879 com a publicação do romance "Uma lágrima de mulher". Suas obras que obtiveram mais destaque foram: "O mulato" em 1881 e "O cortiço" em 1890. Faleceu aos 56 anos em Buenos Aires.
A obra Casa de Pensão conta a história de Amâncio, um jovem rico do Maranhão, que foi para a corte (Rio de Janeiro), com o objetivo de estudar Medicina. Chegando à cidade, vai morar na casa de Sr. Campos que era casado com D. Hortência, por quem acaba se apaixonando. Na corte, acabou encontrando um colega, Paiva Rocha com dois amigos: Salustino Simões e João Coqueiro. Amâncio começa se sentir aprisionado na casa de Campos, pois sente-se atraído por D. Hortência. João Coqueiro casa-se com Madame Brizard, reabre uma casa de pensão que era de sua mãe e diz à esposa que já encontrou um marido para a irmã (Amélia). Amâncio vai morar na casa de pensão, fica doente de bexiga e Amélia fica cuidando dele, mas ele passa a sustentar a casa, pois não há mais hóspedes devido sua doença. Ele fica noivo de Amélia, depois fica sabendo da morte de seu pai e recebe uma carta da mãe pedindo que o vá visita-lá, mas Amélia não o deixa. Com o passar do tempo Amâncio escreve uma carta para D. Hortência se declarando, mas Amélia a encontra e entrega a seu irmão. Amâncio chama-os de pilantras e pensa em fugir. João Coqueiro acusa-o de ter violentado sua irmã. Amâncio acaba sendo preso. Logo após sair da prisão, Amâncio é morto por João Coqueiro. Sua mãe quando chega para visitá-lo fica sabendo da sua morte.
Como o principal foco é o dinheiro, o sexo e a traição, a obra se torna muito interessante, mas também muito polêmica devido à ambição que alguns personagens têm pelo dinheiro, acabando na tragédia da morte do personagem principal, que tinha um grande objetivo para realizar. É uma obra ótima, mas é uma pena que tenha um final melancólico.
Aluna: Luciana de Macedo Dantas - 3º ano b

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

resenha

Resenhas são textos que se caracterizam por apresentar informações selecionadas sobre o conteúdo de outro texto, apresentando também comentários e avaliações. Uma resenha deve contemplar as seguintes características:
a) descrição minuciosa da estrutura da obra;
b) comentários e julgamentos sobre as ideias do autor e do valor da obra;
c) seleção e filtragem dos aspectos pertinentes ao objeto resenhado.
ESTRUTURA DE UMA RESENHA
A) TÍTULO
B) REFERÊNCIA DA OBRA (de acordo com as normas da ABNT)
C) NOME DO AUTOR DA RESENHA
D) INTRODUÇÃO:
· COMENTÁRIO SOBRE O AUTOR (que é, o que faz/ fez, é autoridade em que área do conhecimento, obras publicadas, pesquisas desenvolvidas...)
· Apresentação do assunto (contextualização da temática abordada na obra)
E) RESUMO DA OBRA OU COMENTÁRIOS SOBRE OS POEMAS APRESENTADOS NA OBRA. Pode ser: capítulo a capítulo; poema a poema; grupos de capítulos ou de poemas; todo o conteúdo.
F) CRÍTICA: conteúdo, ideias abordadas, aspectos pertinentes que mereçam destaque...)
G) Indicação da obra (público-alvo).
O resumo da obra representa um aspecto importante da resenha e deve ser redigido com cuidado, para que seja fiel às ideias do autor e de fácil entendimento para o público-alvo.

Exemplo de resenha (extraído de Machado; Lousada; Abreu-Tardelli, 2007, p25-27.)
Impactos Ambientais Urbanos no Brasil
GUERRA, Antônio José Teixeira & CUNHA, Sandra Baptista da. Impactos Ambientais Urbanos no Brasil Ed. Bertrand Brasil.
por Bruno Buys

Impactos Ambientais Urbanos no Brasil é uma coleção de artigos de diferentes autores, organizados por Antônio Teixeira Guerra e Sandra Baptista da Cunha, que analisam os impactos ambientais enfrentados por cidades brasileiras em diferentes contextos econômicos, sociais e históricos da ocupação do território brasileiro.
Em sua grande maioria, as cidades brasileiras nasceram e se desenvolveram sem nenhuma preocupação de adequada utilização do solo e do espaço. Conceitos como sustentabilidade, qualidade do ar e da vida aqui por estas plagas são coisa recente, talvez impulsionados pela Rio-92.
Os artigos escolhidos abordam problemas ambientais em cidades estudadas pelos organizadores e pelos demais autores de capítulos: Pequenas cidades como Açailândia, no Maranhão, cujo nascimento e crescimento estiveram ligados à economia da madeira e da extração de ferro de Carajás. Sorriso, no Mato Grosso, tema de um capítulo, é um assentamento criado pelo governo federal através de políticas públicas de ocupação do cerrado brasileiro, no começo da década de 1980. Ocupado principalmente por população vinda do sul do país, Sorriso vive da agricultura de grande escala mecanizada, às margens do Rio Teles Pires, um subafluente do Rio Madeira, que deságua no Amazonas. Teresópolis, Florianópolis e Petrópolis e seus problemas ambientais são tema de capítulos específicos, assim como Rio de Janeiro e São Paulo.
O que mais chama a atenção do leitor ao longo da obra, independente do tamanho ou das características da cidade, é a falta de planejamento pelo setor público. Talvez seja esta a maior constante, similar nos casos extremos desde Sorriso e Açailândia até São Paulo e Rio. Os assentamentos humanos brasileiros carecem de qualquer esboço de planejamento, sendo seu crescimento orientado pela lógica do maior lucro, até onde as questões ambientais começam a impor um ônus tão grande que se invoca a ação pontual e emergencial do Estado.
Neste sentido, apesar da diversidade de autores e estilos, o livro é uma séria crítica à ação do Estado nos três níveis, municipal, estadual e federal. Setores da população urbana brasileira convivem com problemas ambientais sérios, capazes de provocar mortes como deslizamentos, desbarrancamentos e enchentes. Falta de infra-estrutura básica como saneamento e esgoto em áreas residenciais de classe baixa fornecem o material perfeito para o desenvolvimento de voçorocas, grandes ravinas formadas por erosão do solo, que podem, em estado avançado, provocar deslizamentos de terra. Em Sorriso, no Mato Grosso, uma cidade fundada há apenas quinze anos, o estado de deterioração ambiental chama a atenção para a facilidade e o curto prazo em que o homem pode modificar o ambiente natural, tornando-o inadequado à vida. A cidade é pontilhada por voçorocas que castigam os habitantes cotidianamente. Ruas inteiras somem dentro delas, principalmente as de bairros mais pobres, é claro. A poluição das águas do rio Teles Pires pelos defensivos e insumos agrícolas tornam a água inadequada ao consumo.
A população urbana brasileira, principalmente a de grandes centros, vive constantemente em situação ambiental muito ruim. Tênues esforços públicos são levados a cabo em véspera de desastre, para evitar o mal maior. Mas, de maneira geral, o brasileiro não está educado nem conscientizado para a necessidade de mudar de hábitos e efetivamente melhorar o ambiente e a qualidade de vida urbana, em vez de só evitar o mal maior. Iniciativas - tímidas - como o rodízio de carros particulares em São Paulo, entre 1996 e 1998, deram mostras de seu potencial em melhorar a qualidade do ar e de reduzir o caos no transporte. Porém, esbarram no individualismo da solução automotiva e do status que o carro tem na nossa contemporaneidade.
No Rio de Janeiro, habitações de classe baixa proliferam em áreas de risco de deslizamento. O poder público faz vista grossa, por não poder oferecer melhores condições de habitação a esta população. No verão e nas enchentes, o salve-se-quem-puder dos resgates e o denuncismo da mídia são a tônica.
Embora utilize conceitos e terminologias de várias áreas de conhecimento dedicadas à questão ambiental, a obra é basicamente um livro de geografia. Os organizadores são geógrafos e professores do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Universidade do Brasil. Embora tenha sido planejado para alunos e pesquisadores não só de geografia, mas de áreas com preocupações ambientais como engenharia civil e agronômica, ciências da terra, biologia/ecologia e geografia, a obra fica aquém do que se esperaria no quesito clareza de expressão e preocupação com jargões e terminologias específicas da geografia. O leitor não-geógrafo poderá sentir alguma dificuldade. Por outro lado, o livro é muito bem-sucedido na escolha dos problemas relevantes a serem tratados, que devem interessar a todo o universo-alvo escolhido, bem como ao brasileiro em geral que esteja preocupado com os destinos do país.
A conservação da natureza, da Amazônia, e a preservação da biodiversidade são temas constantes nos nossos diários e noticiários. Estão na pauta do dia, junto com esforços de grandes organismos internacionais como a ONU e o Banco Mundial. É preciso dizer com igual clareza e embasamento científico que o espaço das cidades também pertence ao universo de preocupações ambientais dignas de esforço público e investimentos. Nossa modernidade tecnológica precisa, definitiva e irreversivelmente, incluir critérios de excelência ambiental no planejamento urbano das cidades. No Brasil, este é um imperativo imediato, caso não queiramos endossar o exemplo da cidade de São Paulo, onde o caos no transporte e o nível de qualidade do ar beiram constantemente o limite aceitável. Em alguns casos ultrapassam.

FONTE: URL: http://www.comciencia.br Atualizado em 22/06/01

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Respostas

Um sonho eterno,
Assim seria o irreal
Tentando explicar
O inexplicável da realidade
A fantasia sem começo
E sem respostas para o fim
Fim que não existe sem começo,
Mas começo que existe sem fim
Um fim que nunca começou
E um começo que não terá fim

Como queria eu
Explicar esse sonho eterno,
Para poder desvendar
O mistério sem solução,
O enigma sem respostas
E poder ajudar esse sonhador
E criador dessa ilusão real,
Mas nesse momento
Só posso dizer...
Desculpa, coração,
O amor não tem explicação.

Ronayde Emanuel – 18/06/09

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

o fator desigualdade social

O Brasil dos dias atuais passa pelo fator desigualdade social, porque o mesmo não conseguiu compreender que o principal remédi ára essa enfermidade é a educação, mais crianças na escola, mais adultos alfabetizados e com oportunidades de crescer na vida.
Os governos deste país apenas compreendem essas questões, que pairam sobre a vida dos menos favorecidos, nos meses de outubro e de quatro em quatro anos, quando estes juntam suas campanhas políticas com a vontade de vencer. E assim, a roleta russa nunca para de girar, sempre passando pelos mesmos assuntos e sem o tempo de parar par debatê-los mais apuradamente.

Texto: Gilmar S. Oliveira e José Alex Dantas de A. Santos

A desigualdade no país

Alunas: Francisca Tatiana e Wanderléia da Silva

Atualmente, no Brasil, nos deparamos com muitas situações de caráter social que nos levam a pensar até que ponto o poder da ambição movimenta a mente e o coração das pessoas. A luta pela sobrevivência fica cada vez maior, principalmente porque no meio da batalha aparecem políticos desonestos, patrões exploradores, além de empregados que se deixam dominar e suportam abusos desnecessários.

Há várias maneiras para amenizar essas desigualdades sociais: a criação de uma rede trabalhista que empregasse todos aqueles que ainda não tem qualificação e os qualificasse. Isso facilitaria a retirada das pessoas da rua, dando-lhes condição de viver dignamente; a implantação de propagandas que demonstrassem que nem só de dinheiro o ser humano vive, que existem outros valores a ser cultivados pelos homens; e ainda se pode fazer campanhas contra a ambição daqueles que se aproveitam da miséria alheia para encher seus cofres.

"Profissões masculinas" e "profissões femininas" é um mito, porque cada qual tem o direito de exercer qualquer profissão desde que se considere capaz e tenha o devido m,érito de cumpri-la.
Alunas: Maria Mônica e Simone Diniz

terça-feira, 7 de julho de 2009

Apresentação

Este blog foi criado com o intuito de valorizar as produções textuais dos meus alunos da EMEF Ana Maria Gomes e da Escola Estadual Professor Lordão, bem como de oferecer-lhes não apenas a oportunidade de revisar seus textos produzidos nas aulas de Português e de Redação e Leitura, como também de estimulá-los a esta tarefa, já que agora eles não serão lidos e comentados apenas por mim, mas ao publicá-los neste blog, o leque de pessoas que podem acessá-los é bem maior.
Quero trabalhar junto com eles a intencionalidade do escritor, o pensar na opinião do possível leitor e ainda a considerar tudo isto no processo de escrita/ reescrita/ publicação no blog. Procuro ainda uma forma de dinamizar nossas aulas, levando-os a perceber a importância do processo de reescrita na construção do texto, da observância de aspectos estéticos, linguísticos e gramaticais e, por fim, despertá-los para esta tarefa mostrando-lhes um fim prático para estes textos.
Como a maioria deles já usa a internet, busquei uma forma de valorizar as suas produções e de levá-los ao uso responsável dessa ferramenta tão útil nos nossos dias, não só buscando nela informações, mas também colaborando com suas descobertas.
Espero ainda que todos possam despertar para esta atividade tão instigante e gostosa que é escrever!
Desejo a todos uma boa sorte! Beijos!